É uma realidade rotineira enfrentar discriminação e falta de serviço por parte da empresa Uber, em específico, no nosso bairro. A partir das 19 horas, os motoristas evitam entrar na parte de cima da Chapada e em outras ruas do bairro para buscar passageiros que solicitam viagens pelo aplicativo. A ausência de leis que restrinjam os motoristas de rejeitar viagens solicitadas por moradores torna essa situação ainda mais desafiadora.

Em algumas áreas da região, motoristas recusam-se a entrar devido à má fama propagada por mídias sensacionalistas e compartilhamento de notícias negativas sobre a nossa comunidade. Conversamos com um motorista da plataforma que preferiu não se identificar, e ele explicou que há um temor generalizado por parte dos colegas em relação à suposta periculosidade da área, sendo classificada no mapa do aplicativo como zona de risco, especialmente durante a noite.

A pergunta que permanece é: até quando teremos que lidar com essa discriminação por parte de motoristas de fora do bairro que prestam serviços para essa plataforma em específico? Pesquisas com moradores revelam que, embora tenhamos sido vítimas de fake news relacionadas ao tema, as experiências com motoristas em nosso bairro têm sido positivas, sem relatos de situações perigosas.

A solução momentânea para esse problema é evitar espalhar notícias negativas sobre nossa comunidade. Além disso, podemos optar por utilizar outras plataformas de transporte que atuam no bairro sem problemas, como Táxis, ou Mototáxis. Enfrentar essa discriminação requer um esforço coletivo de conscientização e combate a estereótipos infundados, garantindo que todos possam desfrutar de serviços de transporte justos e imparcial.