Não sabemos dizer o porquê, mas que o Nordeste de Amaralina é famoso, amado e admirado pelo poder público, isso ninguém pode negar. Muita gente fala da guerra no Iraque, no Afeganistão, na Ucrânia, mas e a guerra que acontece aqui no Brasil em plena luz do dia nas favelas movimentadas, onde a grande maioria da população é preta e pobre? De onde vem a droga? Ela só existe na favela? Todo favelado é vagabundo? Por que mais de 74% dos mortos por bala perdida no Brasil são negros? Ainda temos muitas perguntas, mas todas elas sem respostas.
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Nordeste de Amaralina é um bairro rico em cultura e comércio, é um celeiro de vários artistas e poderíamos listar vários que já foram influentes e outros que continuam sendo em diversas áreas de atuação. Mesmo assim, constantemente o bairro é lembrado por algumas mídias apenas pela criminalidade. Uma das maiores dificuldades do estado é a segurança pública e foi criado um modelo de combate ao poder paralelo que já se provou por diversas vezes que não funciona e, ainda assim, a cidade inteira passa por uma onda de crimes e operações militares. Em meio a esse caos, estão os moradores, com sua rotina atrapalhada por conta dos transtornos.
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Os dados causados pelas balas “ACHADAS” fazem com que medidas sejam adotadas pela comunidade e pelos sindicatos, como, por exemplo, os ônibus rodoviários do Vale das Pedrinhas, que por conta do ambiente hostil dos últimos dias foram realocados para Rua do Canal no Rio Vermelho. E quem sofre com isso? Os moradores e as pessoas de bem que são a maioria, e que além de lamentar a perda de amigos, parentes e conhecidos, ainda sofrem com as consequências geradas pelos confrontos. Essa uma realidade difícil, porém, ainda faz parte do cenário.
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O trabalhador brasileiro que é o sustento desse país, ainda é tratado como um nada, prejudicado por esse sistema em todas as áreas da sua vida. Mesmo pagando seus impostos e esperando as mínimas condições de sobrevivência, em troca, acaba recebendo ódio, violência, descaso e opressão, o que é recíproco por parte da comunidade.