O Que Fazer Nordeste de Amaralina

O Que Fazer No Nordeste Marca Presença na 2ª Conferência Nacional de Jornalismo de Favelas e Periferias

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O Que Fazer No Nordeste participou da 2ª Conferência Nacional de Jornalismo de Favelas e Periferias, um evento que representa um marco significativo para a comunicação comunitária no Brasil. Deixamos de ser considerados apenas alternativos para assumir um papel de protagonismo, tornando-nos a solução em meio a tantas demandas, atividades e potencialidades que nossas favelas possuem. Ser o elo direto entre o verdadeiro povo que movimenta este país é uma responsabilidade imensa. Nesse processo, evidenciar o que as favelas têm de melhor e quebrar a hegemonia das informações negativas e estereótipos é algo sensacional.

Idealizado pelo Fala Roça, em parceria com o Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o evento foi um marco significativo para O Que Fazer No Nordeste. A conferência, realizada no último final de semana em Salvador, trouxe experiências enriquecedoras que envolveram projetos do Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O objetivo principal foi fortalecer o jornalismo de favelas e periferias, promovendo seu papel como ferramenta de empoderamento e representação desses territórios.

Créditos: Luan Teles – Fala Roça

A programação aconteceu em bairros distintos. O primeiro dia da conferência foi realizado no bairro do Rio Vermelho, enquanto o segundo dia ocorreu no bairro da Liberdade. Nesse dia, tivemos a oportunidade de conhecer o Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu, uma experiência profundamente marcante e representativa. Fomos apresentados à história do local e da matriarca Mãe Hilda Jitolu pela neta Valeria Catarina, proporcionando-nos uma conexão ainda mais forte com a rica herança cultural da comunidade. O evento contou com o apoio local da produtora Teia!, Casa Rosa, Senzala do Barro Preto – Associação Cultural Ilê Aiyê, e do Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu.

A conferência de 2024 abordou temas essenciais para a comunicação local nas favelas e periferias brasileiras, como gestão para organizações sem fins lucrativos, captação de recursos, emergência climática, educação midiática e regulação das plataformas. Esses tópicos foram discutidos em resposta à necessidade de promover e desenvolver os territórios através das ferramentas jornalísticas.

O evento foi um marco significativo para O Que Fazer No Nordeste. Em cinco anos de trabalho em prol do Nordeste de Amaralina, consolidamo-nos ainda mais como um dos porta-vozes da comunidade, evidenciando o potencial transformador do jornalismo comunitário.