“Ato pacífico exige resolução do caso e chama atenção para a violência no bairro”
Em mais uma quarta-feira marcada pela busca incessante por justiça, os moradores do Nordeste de Amaralina se reúnem em um protesto pacífico em memória de João Vitor, contando com a presença emocional de amigos e familiares do jovem.
O protesto teve início às 11h da manhã, nas proximidades da residência de João Vitor, no Largo de Carvalho. A marcha seguiu pelas principais vias do bairro, passando por Samba Vila, Natureza e Coqueiral, com uma parada significativa em frente à 28ª Delegacia da Polícia Civil. Ali, os manifestantes foram incisivos ao exigir a resolução do caso que abalou a comunidade.
A manifestação contou com a presença de motociclistas que lideraram a marcha, simbolizando a ligação de João Vitor com sua motocicleta no episódio triste. Logo atrás, estavam os amigos, familiares e moradores, todos unidos em sua determinação de combater a persistente onda de violência que assola o bairro ano após ano.
O momento mais emocionante ocorreu no final de linha, onde João Vitor perdeu uma vida de maneira trágica. No ponto final da manifestação, todos os cartazes foram colocados no chão, criando um grande círculo onde foram proferidas orações e compartilhada muita emoção entre os participantes.
Além disso, o evento atraiu a atenção da mídia local e das mídias tradicionais, bem como representantes da delegacia de direitos humanos. Um destaque triste e alarmante foi a expulsão de uma mídia local do próprio bairro pelos organizadores e participantes do protesto, devido às alegações de parcialidade em sua linha editorial e distanciamento da essência comunitária. Isso destaca a necessidade de uma mídia local mais imparcial e comprometida com a comunidade que serve.
A cobertura deste evento crucial foi realizada com dedicação de Dener Dublack e Carlos Danilo, em nome do projeto “O Que Fazer NA”. Expressamos nossos profundos agradecimentos pela confiança, carinho e reconhecimento que recebemos ao longo desta caminhada por parte de todos os moradores da Região Nordeste de Amaralina. Este protesto pacífico demonstrou que a comunidade está unida em sua busca por justiça e segurança, e continuaremos a lutar por um futuro melhor para todos os seus habitantes.
